quinta-feira, fevereiro 21

Os Sábios Ensinam - Realização Profissional

Nos dias atuais é preciso ter uma profissão, cujos rendimentos satisfaçam as necessidades pessoais de sustento e realização.

Toda atuação profissional deve ser prazerosa, propiciar satisfação interior, deixar o coração preenchido e pleno, o que leva o profissional a dar o seu melhor.

Para isso, a vocação – o desejo da alma - deve ser respeitada e seguida com convicção. Porém, nem sempre isto acontece ou é possível, seja por insegurança, imaturidade, condicionamentos familiares, injunções e dificuldades do mercado de trabalho ou, sobretudo, pela necessidade premente de rendimentos imediatos para a sobrevivência.

É quando acontecem os conflitos interiores, a realidade se impondo à vontade: o indivíduo adota uma profissão conveniente, mas não a que a alma pede, não a da vocação. Passa a atuar de acordo com o momento que vive e não de acordo com sua verdade interior.

Profissional dedicado e responsável – pois não pode perder o emprego – esforça-se para dar o seu melhor. Apesar disso, é constantemente exigido a fazer cada vez mais, a ter o desempenho ampliado. Estuda, busca novos conhecimentos, procura corresponder à solicitação. Rala, como se diz popularmente.

De outro lado, enfrenta diariamente a competição acirrada dos colegas, às vezes até comportamentos agressivos. E para coroar a lista, enfrenta também a manipulação e os métodos de liderança e gerenciamento de seus superiores nem sempre lícitos ou éticos.

Para não perder a colocação, na maior parte das vezes age de acordo com o padrão de expectativa de seus superiores hierárquicos, contrariando seu temperamento e sua criatividade, adotando uma personalidade artificial, adequada às performances exigidas pela sociedade com a qual convive a maior parte de seu dia.

Evita se expor, tal qual é, solapando suas emoções, desejos, capacidades, sonhos... Enfim, esquece sua vontade, seu interior, sua verdade. Cria quase que uma consciência paralela.

É fato que, decorrente disto, a insatisfação e o descontentamento vão se instalando sorrateiramente como um fio d’água, devagar, mas com firmeza, minando entre os pedregulhos...O individuo não tem tempo ou não se permite sentir e analisar-se com calma e objetividade.

E vai aumentando, crescendo, acumulando-se e, como o fio d’água, chega uma hora que precisa se extravasar. É quando vem a tristeza sem motivo, o cansaço, insônia, sendo seguidos pelo stress, o desgosto pela vida, a falta de objetivo, depressão, o vazio no peito, aquele buraco escuro e fundo que não sabe o que é e de onde surgiu... Cansaço, muito cansaço...

O desgaste é muito grande e atinge também o corpo físico: a saúde é afetada, pois o corpo absorve e materializa toda essa energia conturbada, dura e pobre. Formam-se verdadeiros bloqueios energéticos, inflexíveis, firmes, fielmente correspondentes à sua origem. Dor e doença.

O indivíduo se arrasta pela vida, vai seguindo automaticamente.


Exemplo de indivíduo infeliz com sua vida profissional (Impossivel encontrar exemplo melhor xD)


Mas, frente à dor - seja ela do corpo, da alma ou do bolso -, sente que precisa tomar uma atitude: procura apoio e quase sempre o faz buscando-o fora de si, nas forças de outrem ou de outra dimensão, na esperança de conseguir equilíbrio emocional e conforto interior.

Faz terapia, recebe mil e uma orientações, faz cursos, lê tudo o que lhe cai na mão sobre auto-ajuda; vai ao centro espírita, à umbanda; freqüenta cultos evangélicos, faz simpatias; passa por uma infinidade de médicos, entope-se de remédios e anti-depressivos.

Não percebe que a cura está dentro de si mesmo, na própria alma.

A Vida apenas lhe deu tudo o que pediu – mesmo que tenha sido involuntariamente.

O que fazer então? Jogar tudo para o alto? Recomeçar do zero?

Há coragem para bancar atitude tão radical?

É preciso calma, serenidade. Voltar-se para si próprio, para suas verdades... Ir buscá-las sem medo, acariciá-las, permitir-se tê-las. Admirá-las e sentir que elas são o poder que tanto busca... Calmamente... Sem ansiedade ou cobrança.

A realidade continua aí: o dia-a-dia frenético, as relações sociais ou familiares desafiadoras; mas a força está preservada, incentivada, respeitada, energia pura que orienta, ampara e reforça a todo instante.

É o poder universal materializado na vontade de cada indivíduo, na forma de sua verdade. É o Poder Divino manifestado através da valorização da força pessoal de cada um.

A profissão deixa de ser um peso, pois o indivíduo passa a dar valor para o que sente; o dia-a-dia fica mais leve, as emoções valorizadas são tratadas com respeito; respeitando-se, é respeitado pela sociedade. Há uma nova ótica que, por sua vez, leva a uma nova abordagem da mesma rotina profissional; mesmo que não adote a profissão de sua vocação e persista na que escolheu, seja lá por qual motivo, com o poder despertado, encara tudo o que vem pela frente, com harmonia e serenidade, sabendo que o momento pode existir, mas a verdade maior é a que domina em sua vida.

Aceitando suas possibilidades e valorizando suas potencialidades, deixa desabrochar seu poder pessoal; refaz-se a ligação com o seu eu, com o seu desejo, sua vontade, e com isso o reequilíbrio energético. A saúde melhora como por milagre, os caminhos se abrem.

Com o tempo e a prática do poder pessoal, toda verdade interior se manifestará com todo seu esplendor. Desta forma, quem não é feliz? Realizado?

Então, praticar a auto-observação imparcial e reformular conceitos e valores, com humildade e objetividade. Sair da pretensão, da culpa, do perfeccionismo e do medo.

Dar-se oportunidade e tempo para as mudanças interiores, para que a troca de energias seja firme e definitiva. Sem cobranças, mas com decisão. Retraçar caminhos para reencontrar a Vida.

Portanto, é nesta comunhão com o poder pessoal, com o Todo em nós, que está a realização do ser humano. E é através dela que se faz a comunhão com o si mesmo e com um ser maior, a interação divina do criado com o Criador.



Embora muitos de nós não tenhamos escolha do que queremos fazer e que tipo de profissionais queremos ser para nós mesmos e para a sociedade, muitas das vezes vale a pena encontrar a coragem para perguntar a si mesmo se o que você está fazendo realmente o(a) realiza por completo, pois é uma maneira de explorar seu potêncial e também é um desafio a ser conquistado em sua vaida!
Cuide-se!!!

Leonardo Rodrigues

Um comentário:

Carlos Menezes disse...

Meniiiino.. mas vc escreve bem heim.... e vc foi bem ao ponto do q as pessoas relamente sentem.. eu q o diga... to passando totalmente por esses momentos agora.... "Certo ou Duvidoso?"

Dificil saber se fazemos o q gostamos ou se fazemos akilo q pode nos garantir um futuro.. mas seria esse futuro realmente bom pra gente? eis a pergunta.... eu até agora acabei ficando estagnado por nao conseguir tomar uma decisão ainda.... espero nao estar velho e sem nenhuma das opçoes quando descobrir qual a verdade...

=/

Mas faz parte da vida né? um dia (nem q seja em outra) agente acerta! ^_^