segunda-feira, março 24

Os Sábios Ensinam - Sentimentos em Palavras


Mr. Scarecrow



Hey Mr. Scarecrow
You can't close your eyes
Can't fold your arms
You're always standing still
Watching the days pass by

Hey Mr. Scarecrow
In this never - changing view
Of these ever - changing fields
It wouldn't seem unreal to see you cry
Yes, just to see you cry
But maybe it was just the morning dew

Hey Mr. Scarecrow
If you could walk
If you could see the world
If someone could break your heart

Wouldn't you fell tempted
To go back to these fields?
And feel no pain
Just sun and rain to make you fall apart

I've seen you cry
I think I've seen you cry
But maybe, just maybe...
Maybe it was just the morning dew.

Leonardo Rodrigues

Embora dessa vez não vá compartilhar com todos os que estou sentindo no momento, sei que alguns irão entender e outros não, mas infelizmente é assim que tem que ser, para os que não entenderem o porque desse poema deixo apenas a beleza que nele reside!

sábado, março 15

Os Sábios Ensinam - Gostar

Porque gosto


Gosto, porque gostar é amar sem condições.
Gosto, e daqueles de quem gosto, as vezes merecem muito mais do que sou capaz de dar.
Gosto, e as vezes porque gosto, é me dado o conforto de ver que fui atendido.
Gosto, e quando gosto, não preciso que gostem de mim, pois se eu gosto, e porque existem razões para eu gostar.
Se me confundem, paciência, não abdico de olhar nos olhos e dizer que gosto ou não gosto.
Se não me conhecem... não é o meu problema, porque me dou a conhecer, sempre com transparência, e como um livro aberto, que muitos teimam em so folhear o índice.
As aparências... ou as deduções momentaneas... não perco tempo com quem as analisa, porque não teve a força para ir mais ao fundo, e ver o que de fato lá tem.
Não engano a mim mesmo, porque não gosto de enganar ninguém, mas... não imponho a minha maneira de ver, nem de ser, porque não permito que me imponham nada.
De quem eu gosto, até que se prove o contrário, é porque o sumo residente vale a pena, e se por acaso amargar, tento misturar açúcar até que fermente e volte a ficar doce, se virar vinagre por opcção, desisto.
Gosto, sem receios, sem medos, sem fronteiras, sem raças, sem credos, sem idades, sem tabus, sem preconceitos, mas... só gosto de gente humilde, gente de bom coração, de gente que saiba amar, como eu, que saiba SER, e essencialmente saiba o que é amar e gostar.
Gosto, mas... não sei agradar se não o sinto, não sei bajular hipócritamente, porque nunca usei meios que não sejam honestos e sinceros para atingir os meus fins.
Gosto, mas ao mesmo tempo sei detestar, gente má, gente obscura, gente que não quer evoluir, gente hipócrita que se serve de tudo e de todos, e que usa todos os meios para atingir seus fins.
Gosto, mas... detesto as sanguessugas que por aí andam, a sugar a beleza emocional dos outros, a beleza sentimental dos outros, a humildade dos outros, e aí... sou implacável.
Gosto de mim, de ti, de nós, dos outros, mas... não toquem naqueles de quem eu gosto, mas... os que eu gosto, até me fazendo mal... eu não deixo de gostar.



Cada um de vocês traz luz e força que faz o rio da minha vida correr fervorosamente, intocável e imaculado, se apenas um for removido, logo o mesmo para de correr em tristeza.




Dedico esse pequeno grupamento de palavras simples porem simbólicas a todas as pessoas de quem eu gosto, dentre família, e principalmente meus preciosos amigos os quais tanto gosto e a um em especial que tanto me faz falta por não estar mais entre nós... Aos poucos mas importantes amigos que passarem por esse recanto e lerem esse pequeno texto, sei que saberão o quanto são importantes para mim!

Leonardo Rodrigues

sexta-feira, março 14

Os Sábios Ensinam - Mensagens


Quase


Luiz Fernando Veríssimo


Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase!

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo o que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem pelo medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna?

A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.

Sobre a covardia e falta de coragem até para ser feliz.

A paixão queima e o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor. Mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo o impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...

Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.