sexta-feira, junho 6

Os Sábios Ensinam - Auto-Respeito


Auto-Respeito




F
alei em um post de alguns dias atrás que eu tenho a tolerância baixa a falta de sinceridade. Do jeito que eu escrevi antes pode haver uma ambigüidade na interpretação. Vou explicar.
Todos nós sabemos que o poder de decisão sobre o futuro de um relacionamento, por menor que ele seja, cabe também a uma outra pessoa. Somos nós que perguntamos se querem ficar, ir para o motel, namorar ou mesmo casar conosco. Cabe a outra pessoa responder-nos e cabe a nós torcer para que tudo corra como nós planejamos. Não questiono isso, acho isso justíssimo e já expus aqui no blog os argumentos que sustentam a minha última afirmação. Porém, isso não dá margem para que outras pessoas façam de nós, pobres seres, gato e sapato.
Existe uma coisa pela qual eu zelo que se chama respeito. Obviamente é muito importante que você seja respeitado por outras pessoas. Uma pessoa sem o respeito alheio é como aquela fatia de banana que você coloca na vitamina: pode começar no topo, mas uma hora a espiral assassina vai puxá-la para a lâmina e então não restará nada que a identifique como fruta novamente. Mas eu considero ainda mais importante o respeito próprio, mais até que o respeito alheio. E o respeito próprio é uma coisa que nasce com o homem. É ele que, por exemplo, o faz entrar em brigas na escola contra meninos maiores que você, mesmo sabendo que existe uma probabilidade de 95% de levar uma grande surra. Recuar em uma briga dessas seria aceitável aos olhos dos outros, você provavelmente não perderia o respeito alheio. Mas nós homens tomamos atitudes como essas para nos tornarmos aptos a deitar a cabeça no travesseiro e não nos sentirmos como lixo. Eu não sou muito de brigas escolares, mas já entrei em brigas sabendo que iria apanhar e não deu outra. Mas mesmo apanhando, consegui deitar o meu olho roxo no travesseiro e sentir-me como se falasse grosso ao meu oponente: “Aqui não, comigo o buraco é mais embaixo”.
Mantive-me respeitando a mim mesmo. E ser pisoteado seguidas vezes por uma outra pessoa, por mais bonita e gente boa que ela seja, fará com que eu perca ao menos um pouquinho desse respeito que eu devoto a mim. Até onde eu sei o que rolou foi apenas um "desencontro": em um momento algo era sentido por ambos e derrepente somente eu continuava a sentir algo, não entendo o porque, mas acho que nem tudo na vida podemos entender não é mesmo? . Não existe, na verdade um dilema sobre o que fazer. Vou continuar vivendo, até mesmo porque se eu desistisse agora eu também perderia um pouco daquele velho respeito que eu devoto a mim. Mas tudo tem limite, não vou tolerar mais desencontros, se algum dia a contraparte entender o que houve e vier até mim em uma opção muito remota talvez eu ainda esteja esperando. O que não faltam por aí são doses de uísque, garrafas de vinhos e amigos onde eu possa me consolar.

Leonardo Rodrigues

2 comentários:

Anônimo disse...

ahiuehaue.....
gostei kara....
principalmente essa parte....
O que não faltam por aí são doses de uísque, garrafas de vinhos e amigos onde eu possa me consolar.
aiuehaue
valew brother!

Unknown disse...

Boa noite

Até certo ponto concordo com você. Mas acredito que certas situações, antes de tomar certas decisões deve se colocar em análise, os pros e contras, pois muita das vezes é bom ser sensato.
Na verdade, eu colocaria o respeito proprio em igualdade com o alheio, respeitando é claro sua opinião.
vlw